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Jornal O EXPRESSO...: Nova Resende / Jacuí / Juruaia / Bom Jesus da Penha / São Pedro da União

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sábado, 29 de setembro de 2018

VERDADE QUE LIBERTA:

Lincoln Vieira Tavares

         Diante de Jesus, Pôncio Pilatos perguntou ao Divino Mestre  o que é a verdade. Jesus nada respondeu.
         Naquele momento,  por mais que Jesus tentasse explicar, Pilatos jamais entenderia, face à complexidade do tema.
         Hoje, tomando por base a maioria dos filósofos, podemos dizer que toda verdade é relativa, e somente Deus detém a verdade absoluta.
         Quando afirmamos que o espiritismo é verdade, pode então parecer um paradoxo, porém ao examinarmos as obras da codificação, vamos descobrir que Allan Kardec nunca disse ser o espiritismo a única verdade.
         Como verdadeiro cientista do espírito, pesquisador dos fenômenos de ordem metafísica, ele chegou a afirmar que se algum dia a ciência descobrisse que algo ensinado pela Doutrina Espírita estivesse em erro, o próprio espiritismo modificaria sua tese, porque sempre seguiria a par e passo com a ciência.
         Disse mais, que fé inabalável seria somente aquela que pudesse encarar a razão, face a face, em todas as épocas da humanidade.
         Um filósofo Alemão, que viveu entre os séculos 19 e 20, afirmou que algo para ser considerado como verdade, necessita de  experimentação científica. Muitos outros estudiosos têm dito a mesma coisa.
         E o que seria as investigações, através da mediunidade, a não ser uma  busca pela experimentação, como em  verdadeiro laboratório, dos fenômenos que envolvem os espíritos desencarnados?
         E Allan Kardec, para concluir sua tese, chegou a elaborar um método de pesquisa, mediante o controle universal do ensino dos espíritos, através de uma concordância estabelecida entre médiuns diferentes, em lugares diversos, sem que  se conhecessem, refutando as manifestações que não se enquadrassem nessa comprovação,  como sendo falsas.
         Diante disso, concluímos que a verdade espírita se refere não a imposição, através de conclusões  definitivas, sem possibilidade de análise, mas a pesquisas criteriosas.
         Nós espíritas do presente século,   necessitamos seguir os ditames de nosso codificador nesse sentido, a fim de que a Doutrina Espírita possa ser considerada verdade nos exatos termos a que nos referimos.
         Por último, chegamos à conclusão de que essa verdade, assim devidamente clarificada, nos liberta do medo da chamada morte, de doutrinas prontas e acabadas, do temor de penas eternas, e vai transmitir, com isso, serenidade em nossas existências, ao tempo em que estudando a parte evangélica, iremos trabalhar em prol da humanidade, amando ao próximo como a nós mesmos, através do exercício da caridade, do perdão e do respeito por nós mesmos, e acima de tudo pelo nosso Criador, o Pai de Amor e Bondade, a que denominamos Deus.   

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