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Jornal O EXPRESSO...: Nova Resende / Jacuí / Juruaia / Bom Jesus da Penha / São Pedro da União

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quarta-feira, 13 de julho de 2016

A Saga para salvar Zulu:

Entre o assassinato e a eutanásia das ruas
O protagonista Zulu

Agência AMP: Zulu é um cão que luta pela sobrevivência em duas estâncias, primeiro vagando pelas ruas de São Paulo com sua ‘companheira humana’, também vivendo nas ruas, algo infelizmente comum no Brasil, a qual vamos chamar de Maria, e segundo porque em junho o destino apresentou a Zulu um novo desafio, foi atropelado com sequelas graves na coluna, deixado a própria sorte, sob a lei das ruas, já que Maria mal consegue o que comer para si. Estando entre a vida e a morte, seja por decorrência dos ferimentos ou pelo sacrifício se avizinhando, ou seja, a eutanásia das ruas, Zulu conta hoje com uma equipe de anjos da guarda para salvá-lo.
Dra. Cintia com Zulu na Clinica Amigo Fiel

Stella, Dra. Lika com Zulu e a Dra. Cintia a direita
A providência começou a sorrir para este ‘sem teto animal’ a partir do dia 02 de julho, quando a Saga para salvar Zulu foi desencadeada pela médica Dra. Lika Stag, que uma vez encontrando o agonizante Zulu no seu caminho diário para o trabalho, prontamente postou na internet um pedido de ajuda, “Ele tinha fraturado a coluna e iniciamos uma corrida contra o tempo para descomprimir a medula, dispostos a pagar as despesas, já que infelizmente foi avaliado por um neurologista e cirurgião de coluna, quando mostrou um prognóstico muito ruim. Operar seria só para estabilizar a coluna e controlar a dor”, contou Lika.
Operação de Zulu com Dr Venilton e Dra Cintia
Apresentando perda de reflexos profundos e paraplégico, necessitando de mudança de posição durante o dia para não ter feridas, fraldas para a incontinência, massagens para ajudar a não reter urina e fezes, limpeza rigorosa com banhos para não contrair infecção, Zulu ficou sob cuidados de Lika até a Dra. Cintia Galhardi, de Monte Belo, Sul de Minas Gerais, responder ao apelo pelas redes sociais dia 03 de julho, e combinarem um encontro em Mogi Guaçu, ainda em São Paulo, no dia 04 de julho para em seguida seguirem com Zulu para Alfenas, Sul de Minas, para a cirurgia de descompressão no Hospital Veterinário da Universidade UNIFENAS, realizada pelo Dr. Venilton Siqueira e pela Dra. Cintia no dia 05 de julho às 15h27. E seguimos com a saga.

Dia 07 de julho Zulu já estava na Clinica Veterinária Amigo Fiel da Dra. Cintia Galhardi, em Monte Belo, que desde então está arcando com os cuidados do pós- operatório, que incluirão 60 dias imobilizados e posteriormente outros tantos de fisioterapia. A operação em Alfenas e tudo que foi necessário para estabilizar o quadro clinico do cão foi arcado pela Dra. Lika. “A Lika é um anjo, que deu esperança de uma sobrevida para Zulu, mas não tem como cuidar dele em São Paulo, tão pouco a Maria, que luta pela sua própria vida todos os dias, então eu não pude deixar de ajudar”, salientou Cintia.


Para ajudar na recuperação de Zulu – Doações: ITAU 341, AG: 7057, C.C: 02064-1, ou ligue para a Dra. Cintia Galhardi Barretto (35) 9.9806-7164.

segunda-feira, 4 de julho de 2016

ALGUMAS REFLEXÕES POUCO LEMBRADAS SOBRE A PARÁBOLA DO BOM SAMARITANO:

Lincoln Vieira Tavares
          Tema muito difundido entre nós espíritas, em palestras evangélicas, e que contém diversas interpretações, dentre elas algumas considerações importantes de se recordar.
         A passagem está no Evangelho de Lucas capítulo 10, versículos 25 a 37, que sugerimos aos nossos leitores um estudo completo.
         Apenas alguns “respingos” interessantes:
         A recomendação de amar a Deus e ao próximo já existia nos livros antigos, na Torá, que se refere aos primeiros cinco livros do Velho Testamento, antes da vinda de Jesus.
Porém, entendiam os judeus que o amor ao próximo deveria ser considerado unicamente  em favor daqueles de sua raça.
Existia, ao tempo, apenas um grupo liderado pelo grande sábio e doutor da lei,  Helil ou Hilel, que entendia ser o próximo qualquer criatura, independentemente de ser Judeu. A maioria acreditava que somente os judeus é que deveriam ser vistos como o próximo, pois eram considerados como o Povo de Deus.
Razão talvez da pergunta do doutor da lei a Jesus, sobre quem seria o seu próximo, ou para testá-lo, ou mesmo para ver de que lado estava.
         Outra questão interessante é que o sacerdote que passava e ignorou o homem caído, possivelmente tenha ficado indeciso, pois se ele estivesse morto e fosse tocado pelo religioso, e depois fosse necessária alguma cerimônia fúnebre, pela lei judaica, ele não poderia dirigi-la, e também estaria impedido de socorrê-lo caso não fosse judeu.
           Por último, é voz corrente que o samaritano, que socorreu o caído, teria feito essa obra de caridade, sem que fosse um homem de fé, pois que era considerado um homem descrente, na visão judaica. Diante dessa interpretação,  muitos imaginam até hoje que para se praticar o bem seria desnecessária a presença da fé, o que não é verdade, segundo aprendemos na Doutrina Espírita, por exemplo no entendimento do espírito Emmanuel, pois que a fé se constitui em alicerce,  base da prática do amor e da caridade.
         Para nosso estudo, observemos as anotações que constam da Carta de Thiago, no capítulo 2, versículo 18: “Mas alguém dirá: Tu tens fé, e eu tenho obras, mostra-me essa tua fé sem as obras, que eu com as  obras te mostrarei a minha fé”.
         O samaritano, demonstrou sua fé, através de suas obras.
         Muito mais poderíamos dizer sobre essa maravilhosa parábola, mas fiquemos aqui, por hoje, convidando aos leitores e a todos nós, para um estudo mais aprofundado sobre esse tema tão importante.
         Que Jesus e os espíritos superiores nos inspirem e abençoem.