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Jornal O EXPRESSO...: Nova Resende / Jacuí / Juruaia / Bom Jesus da Penha / São Pedro da União

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segunda-feira, 31 de julho de 2017

O RICO E O LÁZARO – UM DIÁLOGO NO PLANO ESPIRITUAL:

Lincoln Vieira Tavares
Penso que quase todos nós conhecemos a parábola acima referida, que está em Lucas 16:19 a 31. Trata-se de um verdadeiro diálogo no mundo espiritual, como intitulamos, pois que o chamado rico,  em sua última existência na Terra, agora em sofrimento, dialoga com Abrahão, que podemos considerar um mentor espiritual. Vemos ali que o pobre, a quem se dá o nome de Lázaro, teve uma vida onde arcou com a prova da pobreza, saindo vitorioso, enquanto que o chamado  rico teria fracassado na prova da riqueza, esbanjando seus bens, e nada oferecendo ao próximo.
A parábola prossegue, mostrando para nós o cumprimento da  Lei de Causa e Efeito, quando  o chamado rico descobrindo a verdade,  pede que o mentor envie alguém para alertar sua família, o que lhe é recusado, sendo informado da existência de um abismo, e que também de nada valeria porque não seria acreditado.
Interessante que nossos leitores leiam em Novo Testamento a passagem completa , que é muito interessante.
Porém, o que gostaríamos de destacar é a questão de dois espíritos estarem dialogando do outro lado da vida, o que contradiz o princípio ensinado por algumas doutrinas, de que os chamados mortos dormem até o dia do Juízo Final.  Seria o caso de se perguntar: Como é possível esse diálogo entre criaturas que deveriam estar no mais profundo sono?
Por outro lado, devemos entender que o abismo que existe entre os planos, refere-se à questão evolutiva.  Exemplos temos entre nós, quando realmente existem abismos profundos entre criaturas evoluídas e não evoluídas, mesmo que juntas, próximas e até convivendo.
Interessante também que o mentor espiritual não diz ser impossível enviar alguém para alertar a família do chamado rico, mas sim que isso seria desnecessário, pois que Moisés e os profetas seriam suficientes.
Além disso que não iriam acreditar no testemunho de um desencarnado.
Pura verdade, pois até hoje encontramos contraditores dessa possibilidade, que mesmo presenciando fenômenos mediúnicos não acreditam, buscando explicações através de teorias materialistas.
Por último, no estudo dessa parábola iremos confirmar princípios espíritas básicos, como: Justiça Divina, a importância das obras e não somente da fé, responsabilidade individual, reencarnação, imortalidade da alma e sua individualidade após a desencarnação, vida do mundo espiritual, possibilidade de comunicação, e ainda a necessidade do amor ao próximo.

Podemos e devemos nos aprofundar no estudo desses ensinamentos, para que entendamos a que tipo de prova estamos submetidos na presente existência, e qual é o nosso verdadeiro papel diante da espiritualidade.

sexta-feira, 7 de julho de 2017

segunda-feira, 3 de julho de 2017

DESVIOS DE CONDUTA:

Lincoln Vieira Tavares
 Temos no evangelho exemplos  que nos alertam para evitarmos determinados desvios de conduta.
Quando Paulo pregava os ensinamentos de Jesus,  principalmente aos gentios, que queria dizer não adeptos da Lei Mosaica, apareceu um novo pregador,  por nome Apolo.
Apolo, judeu muito inteligente, eloquente em suas pregações nas sinagogas, falava em nome de Jesus, e levava muitos a aceitação da nova doutrina.
Porém fixava-se mais  nas pregações de João Batista, precursor de Jesus, para concluir que Jesus era realmente o Messias esperado.
Surgiram então aqueles que, após ouvirem as pregações de Apolo e de Paulo, tomavam partido, espalhando ideias de inveja e ciúmes entre os próprios componentes do colégio apostólico.
Assim, encontramos na Boa Nova a seguinte passagem que está em Coríntios 3:6: “ Eu plantei, Apolo regou, mas o crescimento vem de Deus”.
Trazendo para hoje essas considerações, busquemos pensar que no seio das religiões,  das filosofias, e doutrinas várias, existem ainda os que preferem “Paulo ou Apolo”, no sentido figurado.
Mesmo em nosso meio espírita, quantos ainda acreditam existir uma disputa entre médiuns, palestrantes, dirigentes de entidades, dando preferência a esse ou aquele.
No entanto, a palavra do apóstolo Paulo é bem clara. Somos todos continuadores uns dos outros. Um planta, outro rega, ou seja, cuida da planta,  mas o crescimento de qualquer doutrina não é mérito nosso e sim da espiritualidade superior.
Acontece que companheiros que se julgam indispensáveis ao movimento espírita, frequentemente se melindram, alegando que o trabalho em determinada casa ou entidade depende exclusivamente de sua colaboração, esquecendo da presença de muitos outros, que ali trabalham “regando a planta”.
Porém, quem define sobre o progresso de nossa amada doutrina espírita é Jesus, são os queridos mentores espirituais.
Somos todos meros agricultores, que buscamos jogar a semente, trabalhar cuidando das tarefas, mas a espiritualidade superior será a responsável pelo progresso esperado.

Pensemos nisso, a fim de que deixemos de lado todo tipo de vaidade, inveja ou ciúme, acreditando que como operários do bem, que pretendemos ser, a humildade deverá ser sempre cultivada, afastando de nós toda pretensão de sermos o “dono” de qualquer instituição espírita, oferecendo oportunidade para que outros possam também laborar, não em concorrência conosco, mas abraçados a nós, e nós e eles, para o cumprimento de nossas tarefas espirituais.