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Jornal O EXPRESSO...: Nova Resende / Jacuí / Juruaia / Bom Jesus da Penha / São Pedro da União

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segunda-feira, 3 de julho de 2017

DESVIOS DE CONDUTA:

Lincoln Vieira Tavares
 Temos no evangelho exemplos  que nos alertam para evitarmos determinados desvios de conduta.
Quando Paulo pregava os ensinamentos de Jesus,  principalmente aos gentios, que queria dizer não adeptos da Lei Mosaica, apareceu um novo pregador,  por nome Apolo.
Apolo, judeu muito inteligente, eloquente em suas pregações nas sinagogas, falava em nome de Jesus, e levava muitos a aceitação da nova doutrina.
Porém fixava-se mais  nas pregações de João Batista, precursor de Jesus, para concluir que Jesus era realmente o Messias esperado.
Surgiram então aqueles que, após ouvirem as pregações de Apolo e de Paulo, tomavam partido, espalhando ideias de inveja e ciúmes entre os próprios componentes do colégio apostólico.
Assim, encontramos na Boa Nova a seguinte passagem que está em Coríntios 3:6: “ Eu plantei, Apolo regou, mas o crescimento vem de Deus”.
Trazendo para hoje essas considerações, busquemos pensar que no seio das religiões,  das filosofias, e doutrinas várias, existem ainda os que preferem “Paulo ou Apolo”, no sentido figurado.
Mesmo em nosso meio espírita, quantos ainda acreditam existir uma disputa entre médiuns, palestrantes, dirigentes de entidades, dando preferência a esse ou aquele.
No entanto, a palavra do apóstolo Paulo é bem clara. Somos todos continuadores uns dos outros. Um planta, outro rega, ou seja, cuida da planta,  mas o crescimento de qualquer doutrina não é mérito nosso e sim da espiritualidade superior.
Acontece que companheiros que se julgam indispensáveis ao movimento espírita, frequentemente se melindram, alegando que o trabalho em determinada casa ou entidade depende exclusivamente de sua colaboração, esquecendo da presença de muitos outros, que ali trabalham “regando a planta”.
Porém, quem define sobre o progresso de nossa amada doutrina espírita é Jesus, são os queridos mentores espirituais.
Somos todos meros agricultores, que buscamos jogar a semente, trabalhar cuidando das tarefas, mas a espiritualidade superior será a responsável pelo progresso esperado.

Pensemos nisso, a fim de que deixemos de lado todo tipo de vaidade, inveja ou ciúme, acreditando que como operários do bem, que pretendemos ser, a humildade deverá ser sempre cultivada, afastando de nós toda pretensão de sermos o “dono” de qualquer instituição espírita, oferecendo oportunidade para que outros possam também laborar, não em concorrência conosco, mas abraçados a nós, e nós e eles, para o cumprimento de nossas tarefas espirituais.

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