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segunda-feira, 27 de setembro de 2021

Bolsa de Nova York:

 CAFÉ: NY PODE TESTAR 200 CENTS NO CURTO PRAZO; FUNDOS MAIS COMPRADOS

São Paulo, 27/09/2021 - O mercado futuro de café arábica retoma negócios nesta segunda-feira com inclinação positiva na Bolsa de Nova York (ICE Futures US). Os contratos acumularam valorização de cerca de 4,3% (795 pontos) na semana passada, no vencimento dezembro/21, o mais negociado, que encerrou na sexta a 193,35 centavos de dólar por libra-peso.

Preocupações com a oferta global de café no ano que vem, fatores técnicos, entre outros motivos, sustentam ganhos dos futuros em Nova York. O mercado continua na expectativa de chuvas generalizadas nas áreas produtoras brasileiras, para estancar a prolongada seca, interrompida brevemente em alguns meses, que prejudicou as lavouras. As geadas de junho e julho vão diminuir ainda mais as projeção sobre o volume do produto a ser disponibilizado ao mercado em 2022.

A Somar Meteorologia informa que, numa previsão estendida, nas primeiras semanas de outubro, a chuva se espalha e aumenta pelas Regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul (como no norte do Paraná). "E nesse período, a chuva no sul de Minas Gerais vai favorecer a florada do café", diz a Somar. A precipitação vai começar a ficar regular e ganhará intensidade. "Não há expectativa de a precipitação cortar ao longo do mês de Outubro pelo Sudeste e Centro-Oeste, ou seja não há risco de abortar a flor do café e sem risco de replantio no Centro-Oeste", destaca a Somar.

Ainda com relação à oferta, chamou a atenção na semana passada a queda dos estoques certificados de café na Bolsa de Nova York. Em três dias, de quarta (22) até sexta (24), houve queda de 40.617 sacas, com o volume baixando 1,9% no período, de 2.163.697 sacas para 2.123.080 sacas.

Pelos gráficos, os futuros de arábica romperam a resistência de 192,50 cents. O próximo objetivo é tentar trabalhar novamente acima de 200 cents. Um movimento de correção técnica pode levar o mercado a testar o suporte de 190 cents, 185,25 cents e 182 cents.

Nesse contexto, os fundos de investimento aumentaram o saldo líquido comprado em café na ICE US, na semana encerrada na terça (21). Os fundos passaram de saldo líquido comprado de 34.031 lotes, no dia 14, para 37.144 contratos, considerando futuros e opções, mostrou na sexta da Comissão de Negociação de Futuros de Commodities (CFTC), com posicionamento de traders.

Já os fundos de índice diminuíram o saldo líquido comprado no período, de 58.130 lotes para 53.841 contratos. Levando em conta apenas o mercado futuro, os fundos elevaram o saldo líquido comprado de 58.067 lotes para 60.118 contratos.

O dólar à vista encerrou o pregão de sexta em alta de 0,64%, cotado a R$ 5,3438 - maior nível de fechamento desde 23 de agosto (R$ 5,3820). Em setembro, o dólar acumula valorização de 3,32%. Segundo corretores, a semana foi marcada pela sinalização do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, de que o início da redução da compra mensal de bônus (tapering) deve começar em novembro e pelos temores relacionados aos desdobramentos crise de solvência da incorporadora chinesa Evergrande sobre os mercados imobiliário e financeiro. Internamente, as atenções dos investidores estiveram voltadas à busca de uma solução para o pagamento de precatórios (dívidas judiciais), em meio à nova proposta de PEC, e à tramitação da reforma do Imposto de Renda no Senado.

Os futuros de arábica em Nova York, depois de trabalhar só em alta duas sessões anteriores seguidas, na sexta operaram de estáveis a alta. O vencimento dezembro/21 acabou fechando com valorização de 1,97% (375 pontos), a 194,35 cents. O mercado registrou máxima de 195 cents (mais 440 pontos) e mínima de 190,60 cents (estável em relação ao fechamento anterior).

Os pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP) informam em boletim diário que as cotações do café arábica e do robusta registraram recorde de alta na sexta no mercado físico.

Segundo os pesquisadores, os indicadores dos cafés arábica e robusta avançaram na sexta-feira, bateram recordes nominais das séries do Cepea. "O impulso veio das elevações dos futuros de ambas as variedades e do dólar, além da retração de muitos vendedores. Assim, poucos negócios foram fechados no dia", disseram os pesquisadores.

O Indicador Cepea/Esalq do robusta tipo 6, peneira 13 acima, fechou a R$ 811,86 a saca, enquanto o tipo 7/8 teve média de R$ 798,36 a saca, ambos com avanço de 2,2% em relação ao dia anterior e recordes da série do Cepea, em termos nominais - à vista e a retirar no Espírito Santo.

Quanto ao arábica, o Indicador Cepea/Esalq do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, posto na capital paulista, fechou no recorde nominal de R$ 1.111,63 a saca, elevação de 2,1% em relação ao dia anterior

Fonte : Broadcast Agro

Por: DJ Joãozinho Grafista

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