Preços Do Café Fecham Com Previsão De Chuva No Brasil Na Próxima Semana
Rich Asplund - Barchart - 1 hora atrás
Softs - Feijões e xícaras de café expresso recheadas na tábua de madeira
O café arábica de julho ( KCN21 ) fechou quinta-feira com queda de -3,55 (-2,20%), e o café ICE Robusta de julho ( RMN21 ), com queda de -12 (-0,75%).
Os preços do café caíram na quarta-feira devido à longa pressão de liquidação, depois que a Somar Meteorologia previu uma frente fria para o Brasil neste domingo, que trará chuvas nas áreas de cafeicultura do Brasil na próxima semana.
Outro fator negativo para o café foram os dados de quinta-feira da OIC de que as exportações globais de café durante outubro-abril aumentaram 4,1% a / a para 77,52 milhões de sacas, um sinal de oferta abundante.
Na terça-feira, o café arábica registrou alta de 4-1 / 2 anos no futuro próximo e o robusta registrou alta de 2-1 / 2 anos, uma vez que as preocupações com a safra de café do Brasil geraram compra de fundos. A Somar Meteorologia informou na segunda-feira que as chuvas em Minas Gerais, a maior região de cultivo de arábica do Brasil, foram de 6,7 mm na semana passada, ou apenas 38% da média histórica.
Na última sexta-feira, o Sistema Nacional de Meteorologia (SNM) divulgou alerta de emergência hídrica para os estados brasileiros de Minas Gerais, Goiás, Mato Grasso do Sul, São Paulo e Paraná. O NWS disse que o déficit de chuvas no Brasil é "severo" e que a previsão do tempo futuro mostra que a maior parte da região central do Brasil receberá pouca chuva de junho a agosto.
A força do real brasileiro ( ^ USDBRL ) é um fator de suporte para o arábica. O real na quarta-feira subiu para uma alta de 5-1 / 2 mês em relação ao dólar. Um real mais forte reduz o incentivo à venda para exportação dos produtores de café do Brasil.
A preocupação com a redução da oferta de café da Colômbia, o segundo maior produtor mundial de arábica, é outro fator favorável ao café. A Federação Nacional de Cafeicultores da Colômbia disse na última quarta-feira que as companhias de navegação suspenderam as encomendas de carregamentos de café, já que protestos e bloqueios de estradas para os portos estão interrompendo as exportações de café. Desde que os protestos começaram em 28 de abril, cerca de 600.000 sacas de exportação de café foram adiadas, embora as preocupações tenham diminuído um pouco na terça-feira depois que o presidente do grupo de cafeicultores da Colômbia Fedecafe disse que cerca de 500 caminhões de café chegaram ao principal centro de embarque da Colômbia em Buenaventura. Os protestos são contra o novo projeto de reforma tributária do governo colombiano anunciado no mês passado
Fonte: Joãozinho Grafista
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