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sexta-feira, 18 de junho de 2021

Mercado do CAFÉ:

CAFÉ: FUNDAMENTOS SEGUEM POSITIVOS, MAS MERCADO EMBOLSA LUCROS

São Paulo, 18/06/2021 - O ajuste de posições continua em curso no mercado futuro de café, após os contratos futuros na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) terem alcançado os níveis mais altos dos últimos anos. Parte do embolso de lucros é feita pelos fundos de investimento. Hoje, após o fechamento do mercado, a Comissão de Negociação de Futuros de Commodities (CFTC, na sigla em inglês) deve mostrar forte recuo no saldo comprado desses agentes. Agora, o suporte para o contrato mais líquido está na casa dos 150 cents, embora os fundamentos ainda sejam positivos.

O Itaú BBA estima que o Brasil deva produzir 56,3 milhões de sacas em 2021/22, uma queda de 19% ante a temporada 2020/21. A produção de café arábica deve cair em torno de 30% em 2021/22, para 35 milhões de sacas, enquanto para a variedade conilon a estimativa é de alta de 5,4% na produção, para 21,3 milhões de sacas. Os dados consideram projeções do adido do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) para a temporada, de acordo com o banco. As estimativas foram divulgadas ontem em evento online da instituição financeira.

O especialista da Consultoria Agro do Itaú BBA, César de Castro Alves, comentou que com a reabertura de economias, o banco prevê um aumento do consumo global da bebida de cerca de 2% na safra 2021/22, chegando a 168,7 milhões de sacas. Já para a produção global, a perspectiva é de uma redução de 7%, para 163,6 milhões de sacas, tendo em vista a queda na safra do Brasil, maior produtor mundial, e também na Indonésia, de 0,7%, para 10,6 milhões de sacas. A produção deve ficar estável na Colômbia, em 14,1 milhões de sacas, e aumentar 6,3% no Vietnã, para 30,8 milhões de sacas. Mais 51,8 milhões de sacas devem vir de outros países produtores, conforme o Itaú BBA.

O dólar ontem terminou o dia em baixa de 0,74%, a R$ 5,0225. O aceno do Banco Central para a chance de elevar os juros em ritmo mais intenso em agosto ajudou o real a ter o melhor desempenho no mercado internacional nesta quinta-feira, com relatos de ingressos de capital externo no País.

No longo prazo, porém, a sinalização do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) de que pode aumentar a taxa de juros antes do esperado tem chance de impulsionar a moeda norte-americana e pressionar os contratos futuros de café em Nova York.


Os futuros de arábica em Nova York trabalharam em terreno negativo durante todo o pregão de ontem. O vencimento setembro/21 fechou com recuo de 2,48% (385 pontos), a 151,60 cents. O mercado registrou máxima de 154,75 cents (menos 70 pontos) e mínima de 150,80 cents (menos 465 pontos).

Os pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP) informaram em boletim diário que o café arábica registrou forte baixa ontem no mercado físico. O Indicador Cepea/Esalq do tipo 6, bebida dura para melhor, posto na capital paulista, fechou a R$ 825,50/saca, queda de 1,74% frente à véspera.

O Indicador Cepea/Esalq do tipo 6, peneira 13 acima, fechou a R$ 479,95/saca, recuo de 0,56% no mesmo comparativo. Para o tipo 7/8, a média foi de R$ 469,95/saca, queda de 0,1% - ambos à vista e a retirar no Espírito Santo.

Fonte : Broadcast Agro

Por: DJ Joãozinho Grafista

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