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segunda-feira, 23 de agosto de 2021

Mercado do CAFÉ em NOVA YORK:

CAFÉ: NY DEVE CONTINUAR EM RECUPERAÇÃO; FUNDOS MAIS COMPRADOS

São Paulo, 23/08/2021 - O mercado futuro de café arábica retoma negócios nesta segunda-feira na Bolsa de Nova York (ICE Futures US), depois de uma semana marcada por aversão ao risco em que commodities foram desvalorizadas. Com os futuros de café não foi diferente. O vencimento dezembro/21, o mais líquido, registrou queda de 2,3% (425 pontos) na semana encerrada na sexta-feira passada (20), a 181,50 centavos de dólar por libra-peso.

 O ambiente externo atrapalhou o desempenho das commodities. O aumento de casos com a variante delta da covid-19 é uma grande preocupação, com os riscos à demanda levando o petróleo a cair sete sessões seguidas. Na sexta, o óleo do WTI para outubro caiu 2,14%, a US$ 62,14 o barril, e o Brent para o mesmo mês recuou 2,14%, a US$ 62,14. Na semana, o Brent perdeu 7,66%.

 Em reportagem, o The Wall Street Journal relatou dificuldades na logística global de transporte de produtos, a partir do caso de um grande terminal de contêineres paralisado por um caso de covid-19. Nesta semana, de quarta a sábado, ocorre o simpósio de Jackson Hole, com expectativas de discursos do presidente do Federal Reserve (FED, banco central dos EUA), Jerome Powell, na sexta (27).

 O dólar à vista recuou na sexta, depois de duas altas seguidas, em dia marcado por cenário externo e sinais da equipe econômica de comprometimento com a manutenção do teto de gastos pelo governo Bolsonaro. Apesar do encerramento em queda de 0,70% na sexta, a R$ 5,3848, a moeda norte-americana acumulou alta de 2,66% na semana e de 3,36% em agosto.

 Os fundos de investimento aumentaram o saldo comprado em café em Nova York, mostrou na sexta relatório da Comissão de Negociação de Futuros de Commodities (CFTC), com o posicionamento de traders. Esses participantes passaram de saldo líquido comprado de 28.952 lotes no dia 10 para 30.495 contratos no dia 17, considerando futuros e opções.

Já os fundos de índice diminuíram o saldo líquido comprado no período, de 64.265 lotes para 62.036 contratos. Levando em conta apenas o mercado futuro, os fundos elevaram o saldo líquido comprado de 52.266 lotes para 54.797 contratos

Nos fundamentos, o mercado de café continua a monitorar as condições das lavouras brasileiras, castigadas pelo tempo seco e geadas, provocando uma quebra na safra brasileira e perspectivas sombrias para 2022 e mesmo 2023. A Somar Meteorologia informa que o tempo vai continuar seco e quente na região Sudeste neste início de semana. Uma massa de ar seco e quente atua sobre a região, inibindo a formação de nuvens carregadas. Não há previsão de chuva.

 Pelos gráficos, os futuros de arábica com vencimento em dezembro/21 podem continuar movimento de recuperação técnica. As resistências estão em 186,30 centavos de dólar por libra-peso e 190,50 cents. Os suportes estão em 178,10 cents e 170 cents.

 Os futuros de arábica em Nova York trabalharam em baixa em boa parte do pregão de sexta, mas se recuperaram acompanhando a queda do dólar. O vencimento dezembro/21 acabou fechando com pequena valorização de 0,11% (20 pontos), a 181,50 cents. O mercado registrou máxima de 182,85 cents (mais 155 pontos) e mínima de 178,10 cents (menos 320 pontos).

 Os pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP) informam em boletim diário que as cotações do café arábica e robusta (conilon) tiveram alta na sexta no mercado físico.

 Segundo os pesquisadores, as cotações foram impulsionadas pela retração de vendedores. O Indicador Cepea/Esalq do arábica do tipo 6, bebida dura para melhor, posto na capital paulista, fechou a R$ 1.043,41 a saca na sexta, elevação de 0,4% em relação ao dia anterior, 19. Para o robusta, o Indicador Cepea/Esalq do tipo 6, peneira 13 acima, fechou a R$ 652,13 a saca, alta de

0,4% no mesmo comparativo. Para o tipo 7/8, a média foi de R$ 641,57 a saca, aumento de 0,5% no dia - ambos à vista e a retirar no Espírito Santo. Apesar do avanço, poucos negócios foram efetivados no spot nacional, por causa da retração de vendedores, disseram os pesquisadores.

 Fonte : Broadcast Agro

Por: DJ Joãozinho Grafista

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