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Jornal O EXPRESSO...: Nova Resende / Jacuí / Juruaia / Bom Jesus da Penha / São Pedro da União

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quinta-feira, 25 de abril de 2013

RADICALIZAR O AMOR MÚTUO PARA REVELAR O ROSTO DE DEUS (Jo 13, 31-35) - Direto da Diocese de Guaxupé:


A proposta do evangelho deste domingo é levar a comunidade dos que creem a refletir sobre a vivência do amor. O contexto do evangelho é o relato do lava-pés, da última ceia e traição de Judas Iscariotes. Jesus deixa um testamento aos seguidores. Amai-vos uns aos outros. Consciente da chegada da sua “hora”, que é o momento de sua paixão, Jesus instrui seus discípulos a continuar sua obra, a obra de Deus que é manifestar salvação a todos os seres humanos. Eles deverão comunicar a salvação de Deus através de palavras, mas acima de tudo com gestos concretos de amor. Jesus lhes diz que “agora foi glorificado o filho do homem, e Deus foi glorificado nele”. A glória de Jesus será a cruz. A cruz será sua hora e sua glória. A glória não é a morte, de seu Unigênito, mas o amor total e a absoluta entrega de Jesus feita por amor, que ele manifestará pelo Pai concretamente, doando, renunciando a si mesmo, sua própria vontade em prol da humanidade. O desejo do Pai é salvar o ser humano. Para isto, Jesus radicaliza, coloca o amor a Deus acima de si mesmo, abdica-se de todos os seus direitos para realizar o desígnio amoroso de Deus, que é libertar e salvar suas criaturas da destruição eterna, da infelicidade. A cruz é a glória de Deus, ela é a expressão máxima de amor. Só no amor há salvação. É a partir da vivência radical do amor que se poderá construir novas relações dentro da sociedade, um mundo novo, novos céus e nova terra. É somente onde há amor é que tem vida, tem Deus. Jesus dá uma ordem aos seguidores: “AMAI-VOS UNS AOS OUTROS. COMO EU VOS AMEI, ASSIM TAMBÉM DEVEIS AMAR-VOS UNS AOS OUTROS”. A comunidade dos creem em Jesus deverão colocar o amor como meta e centro de sua vivência. A regra, o estatuto que deve reger as relações dentro e fora da comunidade é o amor. Que tipo de amor? Deverá ser aos moldes de Jesus, Como eu vos amei disse ele. Como Jesus viveu esta experiencia de amor? Saindo de si, doando, libertando, acolhendo, transmitindo com gestos de respeito, sem julgamentos temerários, sem excluir ninguém, dando a todos a oportunidade de sentirem-se amados, conhecendo a verdade e viver com dignidade. O amor manifestado de Jesus a humanidade é um amor que se faz serviço. Ele se fez servo, lava os pés do menor dos irmãos. Coloca as bases de uma nova estrutura social. Não mais fundamentada no egoísmo, na cobiça, na avareza, na busca de privilégios, disputas por cargos, lutas pelo poder, mas na Cruz, que é símbolo da doação total, da erradicação do que destrói os homens de todos os tempos, O EGOÍSMO. O discípulo de Jesus será reconhecido por uma nova roupagem, O AMOR. “Nisto todos reconhecerão que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros”. O amor será a identidade do cristão. Só poderá ser chamado pelo nome de cristão, seguidor de Jesus pela vivência do amor. Cristão e amor se identificam, assim como Jesus Cristo se identificava com o Pai. É no amor que o cristão revelará que Deus esta com ele, e ele com Deus. Deus somente poderá estar presente onde se VIVE o amor. Quanto mais profunda for à experiencia de amor mútuo, tanto mais profundo será o amor a Deus que o alicerça. Se o amor mútuo, ou seja, com os outros, que vivemos for superficial, com certeza, sê-lo-á, também, o nosso amor a Deus. Os discípulos de Jesus veem se diante de um desafio: radicalizar o amor mútuo, para revelar aos outros o amor de Deus que trazem dentro de si. É nessa entrega radical de vida que o seguidor de Jesus cumpre a vocação cristã e dá testemunho no mundo do amor materno e paterno de Deus. Somente que fez a experiencia de ser amado por Deus poderá amar. Se amamos os irmãos, é porque antes fomos amados até o extremo por Jesus. Somos chamados a amar como Jesus do jeito de Jesus. Não esqueçamos “COMO EU AMEI VOCÊS”, disse Jesus. Será difícil radicalizar o amor, se não entrar na dinâmica de Jesus. Quem segue Jesus vai ficando parecido com Ele. O amor sinal que o cristão poderá oferecer a este mundo descrente, e indiferente ao evangelho, e a vivência do amor, aos moldes de Jesus. Só seremos reconhecidos como homens e mulheres de fé, se as pessoas virem atitudes de Amor verdadeiro, sincero em nós.
Por: Pe. Reginaldo da Silva / Direto da Diocese de Guaxupé

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