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Jornal O EXPRESSO...: Nova Resende / Jacuí / Juruaia / Bom Jesus da Penha / São Pedro da União

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segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Momento de Espiritualidade - A PRECE:


Lincoln Vieira Tavares
         Até pode parecer um tema bem simples, mas à luz do Evangelho Segundo o Espiritismo de Allan Kardec, no Capítulo “Pedi e Obtereis” torna-se importante analisar, considerando o que o codificador coloca sobre as condições da oração, como veremos a seguir:
         Iniciamos por verificar a eficácia da prece, porque muitos dizem que estando tudo já delineado, seria inútil pedirmos que algo pudesse ser modificado. É lógico que tudo já esteja  planejado, a ainda bem, porque se não estivesse seria o caos, porém nós ignoramos aquilo que  já está nos planos divinos e o que poderia ser mudado, e assim podemos e devemos mesmo pedir.
         Allan Kardec explica que a prece é uma ligação de pensamentos, tendo como transmissor o   fluido cósmico universal entre os seres encarnados e desencarnados, e que podemos PEDIR, LOUVAR E AGRADECER, sempre pedindo em favor de nós mesmos, do próximo, amigos,  também de inimigos, tanto encarnados, como de desencarnados,  louvando as obras de Deus, o que significa não reclamar,  até mesmo dos fenômenos da natureza, pois tudo o que ocorre é para o nosso bem, ou de acordo com o nosso merecimento. E por último agradecer, que é algo que esquecemos sempre. Quantas vezes somos beneficiados pelas bênçãos divinas e nem mesmo nos lembramos de fazer uma prece de agradecimento.
         Também importante observar o mecanismo para que nossas preces sejam atendidas,  por exemplo a  humildade ao pedir, sem arrogância, a simplicidade, pois Deus e a espiritualidade maior não necessitam de palavras “empoladas”, nem muito menos repetidas em  sequências,  e por muitas vezes, não importando nossa postura, pois podemos orar em pé, assentados, ou até mesmos deitados, necessitando apenas de nossa concentração mental. Necessário sim nossa pureza de consciência, e ai é  preciso que exercitemos o perdão aos nossos adversários em primeiro lugar, lembrando da passagem evangélica sobre o perdão. É claro que nosso pedido deverá sempre ser uma solicitação justa e que não venha a prejudicar a ninguém.
         Kardec explica-nos ainda que é importante orar em conjunto, quando em um templo, quando todos estão concentrados em uníssono, porém se assim não ocorre, preferível orar sozinho, ou em pequenos grupos.
         Deus, Jesus, e os espíritos superiores atendem nossas preces, dependendo de nosso merecimento, e as respostas, costumam vir às vezes de modo indireto, frequentemente, por  uma página de um livro, uma palavra de um amigo, um cartaz na estrada, um letreiro que divisamos, uma intuição, ou por outros meios.
         Ainda, costuma acontecer de virem respostas diferentes do que esperávamos,  mas com o tempo iremos descobrir que foram sempre para o nosso bem.
         Podemos dizer que são companheiras da prece: o trabalho e a vigilância, pois quem trabalha e vigia, em primeiro lugar, e completa sua vida com a prece, vive em paz consigo mesmo.
         Pode-se dizer, por último, que a prece é a mensagem para um mundo em conflitos, como um espelho  voltado para o sol, refletindo para o abismo, em favor de todos nós, encarnados e desencarnados.

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