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Jornal O EXPRESSO...: Nova Resende / Jacuí / Juruaia / Bom Jesus da Penha / São Pedro da União

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quarta-feira, 6 de março de 2013

DEUS É PAI COM CORAÇÃO MATERNO (Lc 15, 1-3.11-32):



Agência AMP: O evangelista Lucas apresenta por meio de parábolas uma belíssima revelação da identidade daquele que Jesus falou-nos como sendo Pai. Neste quarto domingo da quaresma a liturgia nos convida a contemplar e a entrar no coração misericordioso de Deus Pai. Todos nós conhecemos bem, a parábola do filho pródigo, que na verdade, quer retratar não o filho que foi embora e retorna arrependido, mas revelar o coração misericordioso de Deus, que Pai, que acolhe com coração maternal seu filho que retorna depois de uma experiência destrutiva longe da casa paterna. O centro da parábola não é o filho aventureiro que vai embora e volta arrependido, mas sim a BONDADE do PAI.  Todos nós somos filhos pródigos. E ao mesmo tempo nutrimos sentimentos e atitudes semelhantes ao filho mais velho que ficou em casa. Os dois filhos fazem uma experiência diferente, porém ambos não conheceram o coração maternal do Pai. Os dois vivem com ele e não conhecem. Semelhante atitude temos nós. Estamos nas coisas de Deus, ouvimos sua Palavra, conhecemos sua vontade, até comungamos com ele sacramentalmente, mas não nos deixamos penetrar pelo seu amor. Nossa experiência de CONVIVER com ele é frágil, fragmentada por esta razão frágil também é nossa fé, pequeno é nosso amor por ele, e consequentemente somos também tentados a deixá-lo, ou estar com ele mas não SER DELE totalmente. O filho mais novo partiu, buscando aventuras com toda a riqueza adquirida, que não era dele, era dom do amor do Pai. O filho mais velho fica,  talvez fique por covardia, medo, mas também não conhece o Pai. O mais novo depois de uma experiência drástica, que o levou a perder tudo, até sua própria dignidade, resolve numa atitude livre retornar arrependido. Desconhecendo o coração maternal do Pai, pensa em ser tratado como um empregado. O Pai surpreende-o com sua ternura e amor, abraça-o, cobre-o de beijos, não quer ouvir suas muitas justificativas. Seu desejo é fazer seu Filho recuperar sua dignidade os bens perdidos pela sua loucura em querer viver longe da casa paterna. O irmão velho indignado com a atitude “injusta” do Pai, fica fora de casa. O Pai misericordioso também vai ao seu encontro, porém não sabemos se entrou ou se preferiu sair de casa para não mais CONVIVER com o irmão pecador dentro de casa. Lembremos que Jesus está respondendo à declaração dos fariseus que disseram: “Este homem recebe pecadores e come com eles”. Nos tempos antigos, sentar-se à mesa com alguém era sinônimo de amizade, companheirismo e afinidade. Significava haver um vínculo entre aquelas pessoas. A bondade de Deus continua “escandalizar” a muitos de seus filhos. A parábola é um convite a reflexão, a abrir o coração e fazer a experiência deste amor misericordioso do Pai, a entrar no seu coração maternal e ser curado do pecado, da maldade, das loucuras que cometemos utilizando de nossa liberdade para fins egoístas. Jesus nos revela um Deus bom, justo e misericordioso, feliz de quem o conhece, CONVIVE com ele, e participa de sua vida. O retorno a casa do pai restaura a dignidade a honra (vestes), a autoridade (anel), a dignidade e a liberdade de filho (sandálias). Olhemos para dentro de nós, arrependamo-nos dos nossos pecados e atendamos seu apelo de conversão, e entremos para a festa da VIDA.

Por: Pe. Reginaldo da Silva / Direto da Diocese

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