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quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Governador assina decreto que regulamenta Fundo Estadual de Café


Governador assina decreto que
regulamenta Fundo Estadual de Café

Fecafé terá cerca de R$ 100 milhões até 2014 para modernização da produção do café, aumentando a competitividade e a qualidade do produto em Minas Gerais

O governador Antonio Anastasia assinou, na terça-feira (11), no Auditório JK da Cidade Administrativa, durante encerramento do 9º Concurso Estadual de Qualidade dos Cafés de Minas Gerais, decreto que regulamenta a Lei nº 20.313, de 27 de julho de 2012, que institui o Fundo Estadual de Café (Fecafé).
Até o fim de 2014, o Fecafé deverá disponibilizar cerca de R$ 100 milhões, apenas com recursos do Tesouro Estadual, contribuindo para o desenvolvimento da cadeia produtiva do café. O grupo coordenador do fundo, formado por 15 representantes da sociedade civil, da Assembleia Legislativa e do Governo de Minas, será instalado no início do próximo ano, para definir critérios para participação no fundo, como taxa de juros e limite de crédito.
 “Esse fundo, na realidade, é fruto do compromisso que fizemos com os produtores. Encaminhamos a lei à Assembleia Legislativa no ano passado. Os deputados aprovaram a lei neste ano e agora foi regulamentada. No próximo ano, o orçamento já prevê R$ 40 milhões. Serão mais R$ 60 milhões no outro ano, totalizando R$ 100 milhões no meu governo, exatamente para projetos especiais de produtividade e garantia”, afirmou o governador de Minas.
Presente ao evento, o presidente da Cooparaiso, deputado Carlos Melles, destacou o caráter inovador e o impacto que o Fecafé significa para a cafeicultura mineira, e também brasileira. “O governo de Minas cumpre o compromisso assumido com os produtores. O Fecafé já é importante agora, mas será ainda mais valorizado com o tempo, quando o produtor sentir seus efeitos positivos. Outro ponto é que o governo mineiro mostra eficiência, sinalizando ao país a necessidade de políticas efetivas de apoio ao produtor, algo que não vemos de forma concreta na governo federal, responsável direto por estas ações”, pontuou Carlos Melles.
O Fecafé, que será administrado pela Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) e pelo Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), contará com recursos reembolsáveis, para projetos individuais, e não reembolsáveis, para projetos de interesse coletivo – como, por exemplo, o financiamento de ações de marketing para divulgação do produto mineiro no mercado interno e no exterior. Além dos recursos do Governo de Minas, o fundo contará ainda com parcela dos recursos do Crédito Presumido do Café (ICMS presumido).

Foto: Omar Freire
  
Concurso estadual estimula
qualidade dos café em Minas

Encerramento e premiação aconteceu na terça-feira (11) em Belo Horizonte

Na terça-feira (11) o governador Antonio Anastasia fez a entrega de troféu, certificado e medalha aos vencedores do 9º Concurso Estadual de Qualidade dos Cafés de Minas Gerais. A competição é uma das ações do Governo de Minas que contribuem para consolidar a cafeicultura familiar, dar visibilidade aos cafés de qualidade do Estado, capacitar provadores e fortalecer a assistência técnica aos produtores.
Minas Gerais é o maior produtor de café do Brasil. O Estado responde por 52% da safra nacional. A produção mineira neste ano deve alcançar 26 milhões de sacas, espalhada por 604 municípios, segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
A Cooparaiso participou do evento, com a presença do presidente Carlos Melles, do diretor executivo Rogério Couto Rosa Araújo,  e di superintendente Paulo Sérgio Elias.
Agregar valor
Para o governador de Minas, o concurso é mais um instrumento para agregar valor ao café e contribuir para o desenvolvimento da produção, com qualidade.
“Minas Gerais produz mais de um quinto de todo o café feito no mundo e um café cada vez melhor. E esse é um concurso que estimula a qualidade. Nós observamos sacas de café que aqui são premiadas, que alcançam valores muito altos no mercado, no chamado café gourmet. É claro que isso significa agregar valor ao nosso produto, significa uma riqueza maior e, fundamentalmente, desenvolvimento. Então, meus parabéns e de todos os mineiros a esses produtores corajosos, que estão tendo este estímulo com o apoio da Emater e das universidades para fazer um café de padrão internacional”, afirmou Anastasia.
Neste ano, foram inscritas 1.428 amostras das quatro regiões cafeeiras do Estado: Cerrado, Chapadas de Minas, Matas de Minas e Sul. A seleção é feita em duas categorias: “café natural” e “café cereja descascado ou desmucilado”.Ao todo, 100 amostras foram classificadas para a final do concurso. Desse total, foram escolhidos os três melhores cafés de cada categoria e em cada região. Todos os finalistas receberam certificados e prêmios.
Leilão
Antes da solenidade de encerramento do concurso, foi realizado um leilão dos melhores cafés – produtores que receberam nota acima de 84 pontos, de acordo com a tabela de classificação da Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA). Neste ano, a saca de 60 kg de um dos cafés vencedores atingiu o preço de R$ 2,5 mil, durante o leilão, enquanto o preço de mercado está em torno de R$ 350.

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