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Jornal O EXPRESSO...: Nova Resende / Jacuí / Juruaia / Bom Jesus da Penha / São Pedro da União

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quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Direto da Diocese de Guaxupé: “O QUE DEVEMOS FAZER?” (Lc 3,10-18)


Agência AMP: O evangelho deste 4º domingo do advento é chamado de domingo da alegria. A razão dessa alegria é a irrupção de Deus na história. Para preparar bem a chegada do Senhor é necessário a conversão, e ser “batizado no Espírito Santo”, ou seja, ser purificado para experimentar a verdadeira alegria que vem de Deus. João Batista nos apresenta o caminho para se preparar bem para acolher o Messias (o ungido). Diante da proposta apresentada os que rodeiam João perguntam: “O que devemos fazer?”. Três atitudes são fundamentais. Para a multidão a proposta é PARTILHAR. “Quem tiver duas túnicas dê uma a quem não tem; e quem tiver comida faça o mesmo”. O que dizer diante das desigualdades chocantes, da indiferença que nos leva a fechar o coração aos gritos de quem vive abaixo do limiar da dignidade humana, do egoísmo que nos impede de partilhar com quem nada tem? Esses são obstáculos intransponíveis que impedem o Senhor de nascer no meio de nós. Aos publicanos, homens corruptos que lesavam a nação a proposta aplicar a JUSTIÇA que vem de Deus. “Não cobreis mais do que foi estabelecido”. É ser honesto, é não se deixar corromper por esquemas de enriquecimento ilícito. Que dizer dos modernos esquemas imorais (às vezes lícitos, mas imorais) de enriquecimento rápido? Que dizer da corrupção, endêmica que atinge nossas instituições: tais como lavagem de dinheiro sujo, da fuga aos impostos, das taxas exageradas cobradas por certos serviços, das falcatruas? Aos soldados, a proposta é RESPEITAR A VIDA E A DIGNIDADES DAS PESSOAS. “Não tomeis a força dinheiro de ninguém nem façais falsas acusações”. O que dizer diante de atos bárbaros de violência, que atingem inocentes, provoca sofrimento, injustiça e morte tantos inocentes? O terrorismo mascarados de luta pela libertação? E a exploração de quem trabalha, perante a recusa de um salário justo? A conversão para eles é o abandono de qualquer forma de violência, e que não abusem do seu poder contra fracos e indefesos. Deus não pede que essas pessoas deixem o que estão fazendo, isto é sua profissão. A proposta é fazer o trabalho de outra forma, não mais de acordo com os seus interesses egoístas, mas de acordo com o evangelho. Para viver de acordo com a Palavra de Deus, é necessário ser batizado no fogo do Espírito Santo. João batizava com água, o Messias batizará com fogo. Ele purificará os corações, os limpará de toda injustiça, corrupção e maldade. Para João Batista o reinado de Deus na vida daqueles que querem abraçar um novo estilo de vida, só poderá ser assumida, vivida na força e no poder do Espírito Santo. Ser batizado com o “Espírito Santo e com o fogo”. È estar apto para realizar o projeto do Reino, isto é, amar como Jesus amou, viver na pertença e presença de Pai como ele viveu. O batismo no fogo do Espírito Santo é a vida de Deus atuando no coração dos homens e transformando-os em novas criaturas. Ser cristão é ser portador de uma vida nova e testemunha de Jesus e sua proposta. Se a vida de Cristo estiver em nós ela será sempre mais forte do que a força do pecado. Sejamos humildes como João Batista para reconhecer a grandeza de Jesus Cristo e a força de seu amor. João afirmou com humildade reconhecendo seu lugar: “Ele é mais forte que eu”. Portanto, o que Deus pede a nós nestes tempos difíceis, de corrupção, mortes e violências? O que devemos fazer? Converter-se radicalmente a Jesus Cristo, abrindo-se a proposta do Evangelho. Só assim poderemos celebrar realmente o verdadeiro natal, que é encontro pessoal com Jesus Cristo.

Por: Pe. Reginaldo da Silva / Diocese de Guaxupé

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