Lincoln Vieira Tavares
É muito comum, quando viajamos, nos
depararmos com uma placa com os dizeres acima.
Geralmente significa que existe algo em
obras na estrada, ou mesmo algum perigo adiante, tais como ponte quebrada,
buraco na pista, por erosão, ao algum acidente.
Costuma também se referir a um tempo
razoavelmente curto, porque o problema estará logo resolvido.
Vejamos que interessante uma análise no
plano do espírito, por analogia, relembrando os ensinamentos do apóstolo Paulo
aos Coríntios no capítulo 6, versículo 12: “Todas as coisas me são lícitas, mas nem
todas convém” e também: “Todas as coisas
me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas”
A Doutrina Espírita nos convida, com
base nas lições do próprio Cristo, a encetarmos uma mudança de atitudes, para
melhor, no dia a dia de nossas vidas.
Paulo de Tarso escrevendo ao povo de
Corinto, coloca os dizeres acima, em se referindo à possibilidade de que não
existe proibição para nossas ações, mas que
é necessário buscarmos aquilo que nos convém.
Vivendo em um Planeta de Provas e
Expiações como estamos hoje, constantemente percebemos caminhos, estradas
diferentes a seguir.
Estreitas, mas de difícil percurso,
largas fáceis de caminhar...
As estradas largas, espaçosas,
representam os vícios, os desvios da rota destinada à nossa evolução
espiritual.
Os caminhos estreitos, apesar de nos
exigirem sacrifícios, se constituirá na melhor opção de escolha.
Ocorre que, muitas vezes somos
convidados, por encarnados ou desencarnados, ou pelo nosso livre arbítrio
mesmo, a nos embrenharmos como que em
florestas de iniquidades, pântanos de vícios diversos.
Então seria importante nos lembrarmos
da placa que observamos nas estradas em algum local: ACESSO
INTERDITADO
O apóstolo Paulo se refere à licitude
de todas as coisas, porém necessário descobrir aquilo que nos convém.
Podemos então, nós que caminhamos pela
estrada de vida, e através de nosso
livre arbítrio, colocarmos uma
interdição, sempre que necessário,
impedindo o acesso às obras que não são construtivas, em favor de nós
mesmos, ou do próximo.
E bastará que isso seja
temporariamente, porque geralmente vencido o primeiro momento iremos nos sentir
livres, nosso caminhar será suave e constante pela estrada do bem, que
decidimos trilhar, meta já escolhida na espiritualidade por ocasião de nossa
reencarnação.
Isso quer dizer autonomia, conforme nos
ensina o cristianismo, principalmente agora que conhecemos os ensinamentos de
Jesus, à luz da interpretação espírita.
Para tanto, vamos nos valer de nosso
poder de decisão, uma vez que através de nossa fé e trabalho podemos também
contar com o auxílio dos abnegados mentores espirituais que nos assistem em
todos os momentos de nossa existência.
Nenhum comentário:
Postar um comentário