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Jornal O EXPRESSO...: Nova Resende / Jacuí / Juruaia / Bom Jesus da Penha / São Pedro da União

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quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Direto da Diocese de Guaxupé: “O FILHO DO HOMEM ESTÁ PRÓXIMO, ÀS PORTAS” (Mc 13, 24-32)

Agência AMP: Na liturgia deste domingo traz como tema  a conclusão e a meta da história, que se realizará a segunda vinda de Cristo a (Parusia). O discurso de Jesus traz um ensinamento amplo, de linguagem profético-apocalíptica, descrevendo a missão da comunidade cristã no período que vai desde a morte de Jesus até ao final da história humana. É um texto difícil, que emprega imagens e linguagens marcadas pelas alusões enigmáticas, bem ao jeito do gênero literário “apocalipse”. O objetivo do ensinamento de Jesus seria dar aos discípulos indicações acerca da atitude a tomar frente às vicissitudes que marcarão a caminhada histórica da comunidade, até ao momento em que Jesus vier para instaurar, em definitivo, o novo céu e a nova terra. As imagens utilizadas são retiradas do Antigo Testamento, onde alguns profetas diante tempos dificíeis, de perseguições anunciavam ao povo um tempo novo que estava por vir. Deus interveria na história para castigar os opressores e para salvar os seus eleitos. O evangelista vai fazer uso desta linguagem apocalíptica para descrever a falência dos impérios que lutam contra Deus e contra os seus santos. Trata-se de uma linguagem tradicional que, no entanto, é perfeitamente perceptível e compreensível aos cristãos da época. No mundo grego, por exemplo, o sol e a lua (“Élios”, e “Selénê”) eram adorados como deuses; e, no mundo romano, o imperador identificava-se como “o sol”. Ao fazer referência ao sol, estrelas que irão ser abalados, o evangelho quer revelar, que os poderes humanos, os impérios opressores, que as forças contrárias a Deus serão abaladas, para dar lugar ao Reinado de Cristo. A mensagem é evidente: está para acontecer uma virada decisiva na história; a velha ordem religiosa e política, os poderes que se opõem a Deus e que perseguem os santos, irão ser derrubados, a fim de darem lugar a um mundo novo, construído de acordo com os critérios e os valores de Deus. O evangelho não se refere, aqui, àquilo que nós costumamos chamar “o fim do mundo”; mas refere-se, genericamente, à vitória de Deus sobre o mal que oprime e escraviza aqueles que optaram por Deus e pelas suas propostas. A queda desse mundo velho aparece associada à vinda do Filho do Homem. A mensagem do evangelho não é de medo, mas é de ESPERANÇA. Jesus virá com a sua autoridade soberana, o mundo velho do egoísmo e da escravidão cairá e surgirá o dia novo da salvação/libertação sem fim. Os discípulos de Jesus são convidados a esperar, com confiança, a chegada do mundo novo. Deverão estar atentos aos sinais que o anunciam, preparando-se a cada instante coração para acolher a chegada de Jesus em sua vida “ele estas às portas”. Enquanto vive numa atitude de espera, luta-se com todas as forças para permanecer fiel, aceitando os desafios que a vida lhe traz. De uma coisa, no entanto, os cristãos podem estar certos: as palavras de Jesus não são uma bela teoria, mas são a garantia de que esse mundo novo, de vida plena e de felicidade sem fim, irá surgir “o céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não passarão”. Vive-se hoje um momento muito delicado na história humana, de muita tecnologia, aparatos  e descobertas cientificas, porém com toda técnica a serviço do homem, poderá também levá-lo a destruição. Fala-se em “fim do mundo”, muitos vivem com medo, tensos. Os telejornais, os noticiários trazem todos os dias uma experiência que nos deprime. Os dramas dessa aldeia global entram em nossa casa, sentam-se à nossa mesa, apossam-se da nossa existência, perturbam a nossa tranquilidade, escurecem o nosso coração.  A Palavra de Deus quer nos alertar a vigilância, e a ESPERANÇA. Deus não abandona a humanidade, deseja transformar o mundo velho do egoísmo e do pecado num mundo novo de vida e de felicidade para todos os seus filhos (as). Os cristãos, convictos de que Deus tem um projeto de vida para o mundo, têm de ser testemunhas da esperança.  Para o cristão, não faz qualquer sentido deixar-se dominar pelo medo, pelo pessimismo, pelo desespero, por discursos negativos, por angústias a propósito do fim do mundo.  Os nossos contemporâneos têm de ver em nós, não gente deprimida e assustada, mas gente a quem a fé dá uma visão otimista da vida e da história e que caminha, alegre e confiante, ao encontro desse mundo novo que Deus nos prometeu.É Deus, o Senhor da história, que irá fazer nascer um mundo novo; contudo, Ele conta com a nossa colaboração na concretização desse projeto. Por esta razão pedimos: VEM SENHOR JESUS!

Por: Pe. Reginaldo da Silva / Diocese de Guaxupé

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