“Assim
brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas
obras e glorifiquem o vosso Pai que está nos céus” (Mateus 5:16)
Lincoln Vieira Tavares
O convite de Jesus dirigido a todos nós, já pressupondo que
tenhamos adquirido alguma luz espiritual, é o de que através de nossas boas
obras possamos demonstrar o quanto já aprendemos no campo da espiritualidade,
fazendo com que aqueles que nos observam possam também glorificar a Deus, a
espiritualidade maior, tendo em vista o nosso testemunho vivenciado.
O
Evangelho, através de Lucas 11:35, ainda nos adverte assim: “Repara
pois que a luz que há em ti não sejam trevas!”
A Doutrina Espírita, através da codificação de Allan
Kardec, nos ensina que somente teremos
condições de adquirir alguma luz, quando além de estudarmos a Doutrina do
Cristo, nos empenharmos em exercer esse
conhecimento, essa luz, através da prática do amor em todas as dimensões, mesmo que em nosso favor e principalmente do próximo.
Perigoso seria imaginarmos que já possuímos alguma luz
espiritual, e na verdade nos acharmos em trevas, o que significa a falta de
conhecimento e principalmente da ação.
São as chamadas duas asas a que se refere o espírito
Emmanuel no livro Pensamento e Vida.
A
asa da sabedoria, ou conhecimento, e a
outra do sentimento, ou da prática da caridade.
Como saber se já adquirimos alguma luz, conforme nos pede os
ensinamentos de Jesus?
Não é difícil uma autoavaliação, podendo cada um de nós,
através de um exame de consciência, nos interrogarmos se já aprendemos a
perdoar, em todos os níveis, de forma completa, ou seja, esquecimento da
ofensa, ou até mesmo, se já tivermos condições, se nos sentirmos, algumas vezes
ou até sempre ofendidos.
Também podemos descobrir a que ponto estamos exercitando a
caridade, como a entendia Jesus, segundo o Livro dos Espíritos, ou seja, além
do perdão, a benevolência para com todos e a indulgência para com os defeitos
alheios.
Assim acreditamos que estaremos buscando o caminho da
evolução, pelo aprendizado e a prática do bem.
Porém, relembrando o espírito Emmanuel, através de nosso
querido Chico Xavier podemos concluir que não podemos voltar atrás e fazer um
novo começo, mas podemos iniciar agora e obter um novo fim.
Essa a nossa tarefa como pretendentes à condição de
Bons Espíritas, ou Bons Cristãos, trabalho grandioso, que é
difícil, mas não impossível!
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