Novo Portal de Notícias da AMP/press

A

A

Jornal O EXPRESSO...: Nova Resende / Jacuí / Juruaia / Bom Jesus da Penha / São Pedro da União

Jornal O EXPRESSO...: Nova Resende / Jacuí / Juruaia / Bom Jesus da Penha / São Pedro da União
Jornal mensal com 1.200 exemplares impressos P&B e 3.000 entregas digitais Color


quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Direto da Diocese - Guaxupé / MG:

É PRECISO PERMANECER FIRMES NA FÉ EM TEMPO DE TRIBULAÇÃO (Lc 21,5-19)
O evangelho deste domingo traz uma parte do discurso escatológico de Jesus. Ele faz um alerta aos seus discípulos das coisas que irão acontecer, e adverte-os como devem se preparar para enfrentar o tempo de perseguição e tribulação. Este tempo em que fala Jesus será o tempo entre a sua partida (morte e ressurreição), e da sua segunda vida (parusia). Este período será marcado por vários acontecimentos que não deverão “perturbar” seus discípulos. Quais serão os acontecimentos que marcarão a espera pelo Senhor? Jesus fala de guerras, revoluções, terremotos, fomes e pestes. Ele alerta-nos que todas estas coisas continuarão a existir, porque fazem parte integral da história humana. Deus não será a causa destes sofrimentos, mas serão sempre consequências do próprio homem, fechado ao projeto salvífico do criador. O primeiro sinal será a destruição do templo, “não ficará pedra sobre pedra. Tudo será destruído”. A destruição da cidade e do Templo significa que Jerusalém deixou de ser o lugar exclusivo e definitivo da salvação. A Boa Nova de Jesus vai, portanto, deixar Jerusalém e partir ao encontro de todos os povos. Começa, assim, outra fase da história da salvação: começa o “tempo da Igreja”, o tempo em que a comunidade dos discípulos, caminhando na história, testemunhará a salvação a todos os povos da terra.  A morada de Deus não será mais no templo de Jerusalém, o templo de Deus será seu próprio Filho, Jesus Cristo. A destruição do templo é símbolo das forças do mundo, que são todas passageiras, fadadas ao fracasso. Todas as coisas e lugares em relação a Jesus serão todas efêmeras. É o desmoronar de um mundo, de uma tradição, de um costume. Estas coisas não devem perturbar o coração do discípulo fiel, pois cada século traz consigo desabamentos, que envolvem gerações inteiras. Jesus pede também aos seus seguidores o cuidado para não se deixar seduzir por pessoas que semeiam o medo e o juízo implacável de Deus. São falsos profetas, falsos visionários que anunciam catástrofes, tragédias com visões apocalípticas, semeando medo e lançando ameaças ao povo. “É preciso que essas coisas aconteçam primeiro, mas não será logo o fim”, disse-nos o mestre da vida. As destruições apontam para um mundo novo, um tempo de esperança. Talvez para os que não creem seja um momento de medo, de pavor, mas para os que creem será o tempo de libertação, de olhar com esperança e fé para o futuro. É tempo de olhar para o horizonte, olhar para frente, pois a história caminha para sua finalização. Nosso fim é Deus, e seu amor infinito. O fim da nossa história é o encontro definitivo, e pleno com Jesus, nosso senhor e salvador. Para aqueles que não o conhecem, poderá ser um encontro com um juiz severo, para os que creem autentica e verdadeiramente, será um encontro de amor.  Entre a queda de Jerusalém e a segunda vinda de Jesus, o evangelho aponta para um tempo de perseguições. O “Reino de Deus” irá se manifestar em meio a estas fases turbulentas da história.  O cristão não deverá estar de braços cruzados a espera que Deus faça tudo, mas devem empenhar-se na sua construção de um mundo novo, sem medo de enfrentar a vida. Deverá estar com olhos abertos e coração atento aos sinais da história. Trabalhando arduamente, esperando em estado vigilância e de fé. Com determinada e santa teimosia anunciará em meio aos destroços do mundo a vida que estará renascendo. Pois, o mundo velho desaparecerá e nascerá um mundo novo. Para gerar este mundo novo, surgirá as perseguições, acompanhadas de mortes, por causa de Jesus e do seu projeto, o Reino. O discípulo deverá estar disposto a percorrer o caminho do mestre. Dar a vida, por amor a Jesus. A perseguição contra os eleitos de Deus será o momento oportuno para testemunhar o valor da vida, e seu sentido último. Neste momento os eleitos não deverão preocupar-se em defender-se, pois Deus será sua defesa. Ele dará forças e os animará a dar a vida, a serem firmes diante da maldade humana. Deus não deixará que nem um fio de cabelo da cabeça se perca, nada se perderá. O Senhor quando retornar dará a recompensa aos seus servidores que foram fiéis e permaneceram firmes no momento de tribulação. A perseguição será a oportunidade do discípulo de testemunhar seu amor ao seu Senhor. A perseverança será a marca registrada pelo cristão nestes momentos dolorosos da história. Os discípulos nada deverão temer: haverá dificuldades, mas eles terão sempre a ajuda e a força de Deus.

Nenhum comentário:

Postar um comentário