Lincoln Vieira Tavares
A expressão acima, às
vezes até pronunciada em latim, talvez para dar maior ênfase à ideia, tem sido
ouvida, acredito que desde o tempo de nossos ancestrais, no dia a dia de nossas
vidas.
Questiona-se qual teria sido a sua origem, com afirmações
controversas, mas sabemos que é algo que se firmou, para muitos até como verdade absoluta.
Parece que essa afirmativa significa que sempre o povo, que somos todos nós, agimos de acordo com os designíos divinos. Ou
melhor, nossas palavras e atos refletem a vontade de Deus.
Aprendemos com a Doutrina Espírita, que estuda o
cristianismo em espírito e verdade, que todos nós, sem exceção, somos
espíritos, hoje reencarnados no Planeta Terra, em fase de evolução.
Isso quer dizer que criados simples e ignorantes, como nos
relatam os espíritos superiores, através do Livro dos Espíritos, de Allan
Kardec, iniciamos nossa jornada espiritual há milênios, habitando diversos
corpos materiais, em muitos orbes, dentro de um universo maravilhoso, sempre
reencarnando em busca do aprendizado que nos levará à perfeição relativa, uma
vez que perfeição absoluta somente Deus a detém.
Assim, mesmo como filhos de Deus, centelhas divinas, em
busca da perfeição, no momento é certo que
ainda estamos longe do cumprimento das leis divinas, habitando um Planeta de
provas e expiações, que é a nossa Terra.
Diante disso, concluímos que os ensinamentos do Criador,
principalmente aqueles que nos foram transmitidos por Jesus Cristo e que constam
dos evangelhos, e que são as normas a seguir, referem-se a chamada “Voz
de Deus”.
Portanto, longe ainda de podermos dizer, pelo menos nós
espíritos ainda caminhantes em busca de luz, que nossa voz já seja a Voz de
Deus.
Sabemos que um dia isso deverá ocorrer, mesmo porque
aprendemos com o espiritismo e com Jesus, que somos semelhantes a ovelhas de seu rebanho
e que nunca nos perderemos, conforme a afirmativa do próprio Divino Mestre.
Dia virá que nossa voz, em qual sentido seja, será a
ressonância da chamada Voz de Deus, habitando mundos superiores, após um
trabalho longo, porém necessário, que denominamos de evolução espiritual.
Por enquanto, o que podemos e devemos fazer seria um trabalho conosco mesmos, através do
autoconhecimento, e a prática dos preceitos evangélicos, principalmente do
chamado maior mandamento: “amar ao próximo como a si mesmo”.
Vamos, todos nós, tomar simbolicamente do arado e laborar
nesse sentido, aproveitando a presente existência?
Podemos contar para tanto com o amparo dos amigos
espirituais que nos assistem permanentemente, em nome de Jesus!
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