Lincoln Vieira Tavares
“E
ele, assentando-se, chamou os doze e lhes disse: Se alguém quer ser o primeiro,
será o último e servo de todos” (Marcos 9:35)
O discípulos de Jesus estariam disputando a respeito de quem
seria o maior no Reino dos Céus, quando o Divino Mestre lhes colocou as
considerações acima.
Em nosso mundo, muitos ainda disputam os primeiros lugares,
esquecendo-se da importância de servir.
Quantas vezes temos a bênção de sermos socorridos por
pessoas anônimas que vêm até nós, sem nenhum interesse de ordem material!
Um pneu que fura na estrada. A necessidade de um medicamento de urgência.
Uma “carona” inesperada e salvadora.
O sorriso, a palavra de ânimo ou o
abraço amigo, surpresa muitas vezes.
Quem
não se lembra de acontecimentos como esses?
Todos
somos carentes de quem nos auxilie, mas também é importante a troca de papéis,
a retribuição.
Como é importante podermos contar com abnegados, que
desinteressados transmitem verdadeira solidariedade para conosco.
Muitos alegam que “não
têm jeito” para isso, são tímidos.
Conta-se que o grande Beethoven, muito fechado e tímido, certa vez soube do
desencarne de um amigo, foi até a casa da família, e sem nada falar, sentou-se
ao piano e tocou bela e triste melodia, despedindo-se em seguida.
Ele ofereceu aquilo que podia e tinha condições. Servidor de
Jesus!
Hoje, estudando o evangelho, iluminado pelos ensinamentos da
Doutrina Espírita, temos aprendido com os espíritos superiores a respeito da
importância de servir, de estarmos sempre dispostos ao trabalho em favor do
próximo.
Quantos encontros e reencontros ainda teremos com as mesmas
almas, nesta e em outras existências, e grande será a oportunidade de semearmos
o bem, a solidariedade, através do serviço constante.
Isso decorre da certeza de sermos todos irmãos, filhos do
mesmo Pai de Amor e irmãos de Jesus, modelo de perfeição para a humanidade.
Boa reflexão para todos nós, não é mesmo?
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