Lincoln
Vieira Tavares
João Batista veio pela
reencarnação através do profeta Zacarias, como eram chamados os médiuns da
época, tendo por mãe Maria, que era prima de Maria Santíssima, destinado a uma
grande missão, ou seja, preparar a vinda e a missão de Jesus que aconteceria
logo depois.
Pelo estudo da Bíblia, tanto referências do Antigo como do
Novo Testamento, concluímos ter sido João Batista a reencarnação de Elias,
profeta da antiguidade.
Elias vivera a um tempo em que existiam inúmeros profetas em
Israel, ao tempo do Rei Acabe. Após a vinda de Moisés, que estabelecera o culto
a um Deus Único, o povo voltou às práticas do politeísmo, restabelecendo o
culto a vários deuses.
O profeta Elias lutou pelo restabelecimento da Lei Mosaica,
agindo com a firmeza que a época exigia, inclusive determinando a execução
daqueles que lhe eram contrários.
Considerado de grande valor para aquele tempo, devido sua
energia, determinação e fé num Deus Único, os profetas que vieram depois, como
foi o caso de Malaquias, previram sua volta, ao tempo da vinda do chamado
Messias, ou seja, do Divino Mestre Jesus.
Também em diversas passagens do Novo Testamento o próprio
Jesus se referiu a João Batista, como sendo Elias reencarnado.
Esse espírito de grande valor veio em missão, mas também por provas e expiações, para resgatar erros do
passado, através de perseguição e desencarne violento, como já sabemos.
Importante entendermos sua qualidade de precursor, ou seja,
aquele que vem antes, para preparar a vinda de alguém mais importante,
fazendo-o de modo humilde, desprendido, e indicando o verdadeiro Mestre, no
caso Jesus.
Sempre existiram e ainda existem precursores, aqueles que
fazem a preparação do trabalho para
outros.
Grande lição para todos nós espíritas, no sentido da
necessidade de termos a humildade de nos considerarmos não os “messias”, mas sim modestos precursores,
preparando o caminho para a vinda de outros mais importantes que nós.
Relembremos o querido Chico Xavier, quando nos dizia ser
apenas um trabalhador humilde, a serviço do bem, ainda devedor, nunca se vangloriando de méritos, que dizia
não possuir.
Hoje, trabalhando na Doutrina Espírita, necessitamos todos
nós buscar exemplos tais, entregando
nossa colaboração aos companheiros e agradecendo ao Plano Maior da Vida pela
oportunidade que nos está sendo concedida.
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