Lincoln
Vieira Tavares
Este artigo está sendo escrito
exatamente no dia em que desencarnou o muito conhecido e estimado músico e
cantor sertanejo “Zé Rico”.
Ouvimos de muitas pessoas que os bons morrem, enquanto que os maus, os
corruptos, permanecem vivendo entre nós.
Foi quando nos lembramos da mensagem
ditada pelo espírito Fénelon, e que está no capítulo 5º de O Evangelho Segundo
o Espiritismo, quando Allan Kardec analisa a questão das aflições humanas, e
cujo título é o acima.
A mensagem se refere a um homem mau que
escapa de um perigo.
Conforme aprendemos com o Evangelho do
Cristo, e a Doutrina Espírita, a existência no Planeta Terra é apenas uma
migalha dentro da eternidade, ou seja, diante do Universo, e da verdadeira
vida, que é a do espírito imortal.
Estamos aqui, como alunos na escola,
aprendendo e resolvendo também nossos problemas do passado, e para tanto
utilizamos de nosso livre-arbítrio.
Em nosso mundo, considerado por Allan
Kardec como de Expiação e Provas, habitam espíritos reencarnados em diversos
níveis de evolução, alguns mais adiantados, outros ainda em estágio primitivo.
Podem eles ser considerados bons ou
maus.
Sabemos que os maus, um dia se tornarão bons, pela obrigatória evolução,
através de inúmeras reencarnações.
Conforme nos ensina o espírito Fénelon,
o que nos pode parecer um mal é um bem, visto que o conjunto do grande todo
escapa aos nossos sentidos.
Então, quando alguém regressa ao mundo dos espíritos ainda jovem, ou tratando-se
de criaturas que praticam o bem, devemos
considerar que a tarefa que tinham de realizar na presente existência, terminou
sendo que aqueles que permanecem aqui ainda têm muito que fazer, aprender e até
resgatar débitos.
Não temos ainda condições de conhecer
os desígnios divinos, em sua grandiosidade, e visualizando apenas a presente
existência, torna-se difícil a tomada de uma posição.
Ao contrário, não quer dizer que
aqueles que vivem até uma idade
avançada sejam maus, porque às vezes
eles têm tarefas importantes, que exigem
sua permanência na Terra, em favor de outros.
Por exemplo, nosso Chico Xavier
desencarnou aos 92 anos de idade, e Divaldo Franco está completando 88 anos,
também.
Podemos dizer que a existência de
Chico, hoje no plano da vida maior, e de nosso Divaldo, ainda entre nós, sempre
constituíram bênçãos para inúmeras criaturas, através do mandato mediúnico de
ambos, cada um a seu modo.
Citamos apenas exemplos dentro da
Doutrina Espírita, mas se o espaço permitisse poderíamos estender a outros
missionários do bem, que vivem ou viveram entre nós e muito fazem ou fizeram
pela humanidade.
Diante disso, é importante que
cumpramos com as nossas obrigações, buscando trabalhar, vigiar e orar sempre,
com o evangelho no coração e em nossas atitudes, a fim de que, quando chegar a
hora da partida, seja no tempo que for, tenhamos cumprido com nossas tarefas,
com vistas a evolução espiritual de cada
um.
Vamos pensar sobre isso?
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