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Jornal O EXPRESSO...: Nova Resende / Jacuí / Juruaia / Bom Jesus da Penha / São Pedro da União

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quarta-feira, 4 de março de 2015

SE FOSSE UM HOMEM DE BEM TERIA MORRIDO

Lincoln Vieira Tavares

         Este artigo está sendo escrito exatamente no dia em que desencarnou o muito conhecido e estimado músico e cantor sertanejo “Zé Rico”.
         Ouvimos de muitas pessoas  que os bons morrem, enquanto que os maus, os corruptos,  permanecem vivendo entre nós.
         Foi quando nos lembramos da mensagem ditada pelo espírito Fénelon, e que está no capítulo 5º de O Evangelho Segundo o Espiritismo, quando Allan Kardec analisa a questão das aflições humanas, e cujo título é o acima.
         A mensagem se refere a um homem mau que escapa de um perigo.
         Conforme aprendemos com o Evangelho do Cristo, e a Doutrina Espírita, a existência no Planeta Terra é apenas uma migalha dentro da eternidade, ou seja, diante do Universo, e da verdadeira vida, que é a do espírito imortal.
         Estamos aqui, como alunos na escola, aprendendo e resolvendo também nossos problemas do passado, e para tanto utilizamos de nosso livre-arbítrio.
         Em nosso mundo, considerado por Allan Kardec como de Expiação e Provas, habitam espíritos reencarnados em diversos níveis de evolução, alguns mais adiantados, outros ainda em estágio primitivo.
         Podem eles ser considerados bons ou maus.
         Sabemos que os maus, um dia  se tornarão bons, pela obrigatória evolução, através de inúmeras reencarnações.
         Conforme nos ensina o espírito Fénelon, o que nos pode parecer um mal é um bem, visto que o conjunto do grande todo escapa aos nossos sentidos.
         Então, quando alguém regressa ao  mundo dos espíritos ainda jovem, ou tratando-se de  criaturas que praticam o bem, devemos considerar que a tarefa que tinham de realizar na presente existência, terminou sendo que aqueles que permanecem aqui ainda têm muito que fazer, aprender e até resgatar débitos.
         Não temos ainda condições de conhecer os desígnios divinos, em sua grandiosidade, e visualizando apenas a presente existência, torna-se difícil a tomada de uma posição.
         Ao contrário, não quer dizer que aqueles que vivem  até uma idade avançada  sejam maus, porque às vezes eles têm  tarefas importantes, que exigem sua permanência na Terra, em favor de outros.
         Por exemplo, nosso Chico Xavier desencarnou aos 92 anos de idade, e Divaldo Franco está completando 88 anos, também.
         Podemos dizer que a existência de Chico, hoje no plano da vida maior, e de nosso Divaldo, ainda entre nós, sempre constituíram bênçãos para inúmeras criaturas, através do mandato mediúnico de ambos, cada um a  seu modo.
         Citamos apenas exemplos dentro da Doutrina Espírita, mas se o espaço permitisse poderíamos estender a outros missionários do bem, que vivem ou viveram entre nós e muito fazem ou fizeram pela humanidade.
         Diante disso, é importante que cumpramos com as nossas obrigações, buscando trabalhar, vigiar e orar sempre, com o evangelho no coração e em nossas atitudes, a fim de que, quando chegar a hora da partida, seja no tempo que for, tenhamos cumprido com nossas tarefas, com vistas a  evolução espiritual de cada um.

         Vamos pensar sobre isso?   

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