Lincoln
Vieira Tavares
A antiga canção, nos
chama para as comemorações que ocorrem,
todos os anos, por ocasião do Natal e
entrada do Ano Novo, quando canta: “muito dinheiro no bolso, saúde prá dar e
vender...”
Nas lojas, “outdoors”, árvores de natal,
mensagens que recebemos, sempre o: “Feliz Natal, Feliz Ano Novo”...
O tema é a felicidade! Mas o que seria a felicidade?
Para muitos, inclusive para algumas doutrinas religiosas, a felicidade não é deste mundo, e só mesmo
após esta vida material é que alguns de
nós a alcançaremos, assim mesmo sob certas condições.
A Doutrina Espírita
posiciona-se no sentido de entender que o Planeta Terra não é um vale de
lágrimas, mas sim escola de nossas almas, onde nós, espíritos eternos, estamos
estagiando, em um curso de aprendizado, de séculos ou milênios, através de
existências sucessivas, com vistas à evolução espiritual completa, em direção ao
retorno à Casa do Pai, que é Deus.
Nessa trajetória, a Codificação de Allan Kardec nos
esclarece que é possível desfrutarmos de uma relativa felicidade, nesta mesma
existência em que ora vivemos, se nos contentarmos com a posse do necessário, e
ainda mantivermos nossa consciência tranqüila, abrigando uma fé verdadeira e
raciocinada em relação ao nosso futuro.
Para assim viver, somente será possível sermos relativamente
felizes, se o roteiro de nossas vidas
basear-se no Evangelho de Jesus, colocando os valores espirituais acima dos
bens materiais, exercitando o amor ao próximo, em todos os sentidos.
O grande escritor Russo, que viveu no Século XIX, Leon
Tolstoi, dizia que “A felicidade verdadeira consiste na alegria de fazer a felicidade do
outro”.
Assim, a felicidade não pode
restringir-se a questões de ordem material, tais como fortuna, poder,
ausência de problemas, ou mesmo quaisquer outras exigências, que venham a
perecer com a nossa desencarnação, mas sim deverá estar estribada em bens
duráveis, que possam enriquecer nosso espírito, dando-nos a paz e a sensação do
dever cumprido.
Que nossas promessas para o próximo ano, que se aproxima, possam
se alicerçar nesses ideais, buscando principalmente nossa transformação moral
interior, sempre para melhor, e assim poderemos proclamar:
ADEUS
ANO VELHO, FELIZ ANO NOVO!
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