Lincoln
Vieira Tavares
Dia desses, estudando
no Centro Espírita que frequentamos, analisando a parte em que Allan Kardec coloca sobre a
afeição que os espíritos nos dedicam, que se encontra no Livro dos Espíritos, comentávamos com os
companheiros a respeito da dedicação que recebemos da espiritualidade, em nosso favor.
Os mentores nos informam que contamos com o auxílio de nosso
guardião, espírito a nós destinado, desde o nascimento, que nos acompanha
amorosa e diuturnamente, a quem podemos intitular anjo da guarda, de evolução
superior à nossa, além dos chamados protetores espirituais, que são espíritos
certamente ligados a nós através de existências sucessivas, hoje vivendo na
espiritualidade e interessados em nossa evolução.
Esses últimos também nos acompanham e nos incentivam à
prática do bem, auxiliando no encaminhamento a situações favoráveis ao nosso
progresso espiritual.
Disseram ainda os espíritos a Allan Kardec da existência de
entidades simpáticas e familiares que também participam dessas tarefas e que
frequentemente se encontram ao nosso lado.
Podemos acrescentar os encarnados, companheiros de muitas
jornadas evolutivas, agora não somente cobradores reencarnados, como costumamos
dizer, mas também amigos que nos auxiliam na caminhada, a nos amparar, em
momentos difíceis de nossas vidas.
E pensar que ainda reclamamos, que estamos sozinhos, desamparados, com tanto
auxílio!
Na verdade, Jesus que prometeu estar conosco todos os dias
até a consumação dos séculos, faz-se presente pessoalmente e através dessas
entidades, desencarnadas e encarnadas, em seu nome, em todos os momentos de
nossas vidas, dependendo apenas que tenhamos a humildade de pedir!
Assim a importância da prece, da fé, que precederá à oração,
pois sem acreditar não poderemos orar, e
também da importância de vigiar nossos pensamentos, palavras e ações, para que nos preparemos devidamente, a fim de receber a bênção da proteção
espiritual, uma vez que todos esses recursos estarão sempre à nossa disposição
dependendo de nossa capacidade de receber.
A única condição será a receptividade, pois desde que
estejamos prontos o socorro virá, serenamente, dentro da promessa de Jesus:
Batei e se abrirá! Pedi e Obtereis!