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segunda-feira, 19 de agosto de 2019

Cemig tem resultado excepcional no semestre e anuncia novos investimentos

Presidente detalhou os planos da companhia, nesta sexta-feira (16/8), em evento na capital paulista
O presidente da Cemig, Cledorvino Belini, anunciou, nesta sexta-feira (16/8), durante coletiva em São Paulo, o lucro líquido de R$ 2,9 bilhões, registrado no primeiro semestre deste ano. O resultado, o maior da história da empresa em um semestre, já reflete as medidas adotadas pela atual diretoria da companhia. Desde que assumiu a presidência, em fevereiro passado, Belini vem implementando diversas medidas com a reestruturação da organização da empresa, aumento da eficiência e da produtividade e redução das despesas.
A economia prevista permitirá que a Cemig Distribuição realize, nos próximos quatro anos, um investimento adicional de R$ 1,2 bilhão na modernização do sistema elétrico e no aumento da disponibilidade de carga na rede de distribuição de energia que atende o estado de Minas Gerais. Até 2022, a previsão é de que serão investidos R$ 6,2 bilhões, em sua área de concessão. Na Geração e Transmissão, a Cemig prevê investimentos de R$ 1,9 bilhão.
O presidente explicou que os recursos aprovados visam recuperar parte do tempo perdido pela empresa, que, nos últimos anos, deixou de realizar os investimentos necessários para a expansão e manutenção da infraestrutura de redes e para levar eletricidade a todos os consumidores. "Além disso", complementou, "a Cemig possui diversos investimentos que não estão no seu core business ou não são rentáveis, que fazem parte do plano de desinvestimentos".
Até 2022, serão implantadas 80 novas subestações (com capacidade suficiente para atender 1,5 milhão de novos clientes, equivalente a uma cidade do porte de Belo Horizonte) e construídos 2,6 mil quilômetros de linhas de distribuição.
Reestruturação
No início deste mês, a Cemig anunciou a maior reestruturação organizacional de sua história, com a redução de um quarto dos cargos de superintendência e gerência e a renovação de 42% das posições de liderança. Os ocupantes desses cargos foram remanejados para outras funções. A empresa também anunciou um programa específico de desligamento voluntário para esses funcionários.
A reestruturação organizacional é resultado de um estudo desenvolvido nos últimos meses, apoiado por uma das maiores consultorias empresariais do mundo, e trará mudanças significativas para a gestão da Cemig. O objetivo é também melhorar ainda mais o atendimento ao cliente externo, que está sendo considerado como prioridade máxima pela companhia.
Este ano, houve ainda a redução de 602 empregados que aderiram ao Plano de Desligamento Voluntário Programado, lançado pela empresa, e a contratação de 111 novos eletricistas, técnicos e engenheiros aprovados em concurso para aprimorar os serviços das áreas operacionais. Na alta administração, o número de diretorias diminuiu de 11 para 7, além de expressiva redução do Conselho de Administração e assessores.
"Essas mudanças adequam o quadro funcional ao benchmark do mercado e também encurtam as distâncias entre os líderes e os profissionais, proporcionando maior fluidez no processo decisório e interação entre as diversas áreas", acrescentou Belini.

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