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Jornal O EXPRESSO...: Nova Resende / Jacuí / Juruaia / Bom Jesus da Penha / São Pedro da União

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segunda-feira, 5 de setembro de 2016

O QUE PODEMOS DOAR:

Lincoln Vieira Tavares
“Pedro, porém, lhe disse: não possuo nem prata, nem ouro, mas o que tenho, isso te dou: em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, anda!”  (Atos 3:6).
A passagem acima está  em Atos dos Apóstolos, do Novo Testamento,  segundo a tradição,  autoria do evangelista  Lucas.
Está no seguinte contexto: Pedro e João iam entrar no Templo de Jerusalém para orar, e encontraram um homem paralítico, que sentado à porta, pedia esmolas. Esses enfermos sempre eram conduzidos à porta do Templo para ganharem alguma coisa, de preferência moedas existentes na época.
Então Pedro,  impondo suas mãos sobre o enfermo,   fez com que ele se levantasse, e os acompanhasse às orações, já livre de sua enfermidade.
Muitos entendem que para fazer a caridade, necessitariam de recursos de ordem material. Sem descartar a respeito da importância disso, a Doutrina Espírita, principalmente através do Evangelho Segundo o Espiritismo, nos esclarece que em muitas ocasiões o atendimento fraterno é até mais importante do que simplesmente a ajuda material.
Vimos pela mensagem que o Apóstolo Pedro, utilizando-se de seus dons mediúnicos conseguiu fazer com que o paralítico se erguesse, possivelmente curado.
É possível que seria querer muito,   pretender   obter algo tão maravilhoso, mas às vezes sem que tenhamos “ouro ou prata” podemos oferecer algo de nós em favor de quem está necessitado.
Além de podermos exercitar nossa mediunidade, quem sabe através de um passe, ou fluidificando um copo de água, acompanhado de oração sincera, podemos ainda oferecer:
Uma palavra de apoio, em situação de provações, por que passa nosso companheiro, no momento.
Um aperto de mãos, de solidariedade. Um cumprimento, um sorriso!
Uma oração em favor de quem atravessa uma crise, de qualquer natureza.
O oferecimento de mensagem escrita, que possa orientar e confortar alguém.
Já ouvimos dizer que, por vezes, até a simples presença física de um voluntário do bem, pode confortar e até curar irmãos desorientados.
Muitos alegam que sendo imperfeitos, não teriam condições de oferecer algo de espiritualidade ao próximo, mas é importante entendamos que sempre podemos e iremos contar com o auxílio da espiritualidade, em momentos assim, porque os mentores amigos estarão suprindo nossas falhas, que ainda abrigamos, oriundas de existências passadas e mesmo da presente.
Desta forma, o atendimento fraterno, de que falamos antes, não é tarefa somente dos Centros Espíritas, em dias marcados, mas pode ser realizado em todos os momentos de nossas existências, sempre que alguém nos solicite, e iremos além, até mesmo que por questão de timidez ou orgulho, não tenha coragem de fazê-lo.

Fica o nosso convite, a todos nós, para que prestemos mais atenção a esse tema, mediante um aprofundamento nos estudos do Evangelho de Jesus, hoje tão bem esclarecido, à luz da Terceira Revelação.